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Azienda Alario Claudio


19/08/2024


As colinas verdes do Langhe são o pano de fundo para a história da Azienda Alario Claudio. Uma pequena empresa familiar, especializada na produção de vinhos de alta qualidade a partir das uvas Dolcetto e Nebbiolo. A propriedade é conhecida pelo seu compromisso com a excelência, baixos rendimentos das vinhas e processos de vinificação meticulosos. Com vinhas com idades entre os 20 e os 50 anos, os vinhos de Alario Claudio refletem o terroir único em que estão inseridos.

O Langhe representa uma das áreas vitivinícolas mais importantes do Piemonte e da Itália. Essa região possui uma variedade de solos incomum em qualquer outra área vitivinícola italiana e, talvez, no mundo. Assim como uma base ampelográfica que inclui todas as vinhas tradicionalmente cultivadas na área. A Denominação de Origem foi criada em 1994 com o objetivo de reunir as diferentes realidades geológicas e climáticas que tornam este território único.


História


Fundada em 1900, a Alario Claudio é uma pequena empresa familiar localizada em Diano d'Alba, uma cidade rural cercada por colinas. Embora a família Alario sempre tenha se dedicado à viticultura e à venda de uvas, foi somente em 1988 que Claudio Alario decidiu elaborar seu próprio vinho. Utilizando os conhecimentos adquiridos no Instituto Superior de Agricultura e anos de experiência prática, ele iniciou a vinificação com Dolcetto, expandindo posteriormente para Nebbiolo e Barbera, até iniciar a produção de Barolo em 1995.

Há três gerações a família se dedica com paixão e seriedade ao cuidado e cultivo da vinha e à produção de vinhos excepcionais. Claudio divide a responsabilidade de gerir a empresa com seus filhos, Matteo e Francesco. Na empresa trabalham exclusivamente familiares, e todos cuidam da gestão da vinha, da adega e das vendas.


Vinhedos e cultivo


Os vinhedos da Alario Claudio, localizados em Diano d'Alba, Serralunga d'Alba e Verduno, variam entre 20 e 50 anos de idade e desfrutam de exposições privilegiadas, garantindo uma maturação ótima das uvas. A empresa adota uma filosofia de produção que privilegia a qualidade contínua. O compromisso centra-se em conseguir um baixo rendimento na vinha para garantir vinhos de qualidade superior.

No total, são 11 hectares de vinhedos próprios com cultivo exclusivo de variedades autóctones: Dolcetto, Barbera e Nebbiolo. Ao focar nessas castas nativas, a empresa visa preservar a singularidade dos vinhos, que refletem a autenticidade e o caráter incomparável da região, algo que não pode ser replicado em outras localidades.

A Nebbiolo inicia seu ciclo vegetativo ao menos 20 dias antes da Dolcetto, mas é colhida por volta de três semanas depois. A Nebbiolo tende a crescer mais verticalmente enquanto Dolcetto tem menos turgidez vegetativa, o que implica maior trabalho manual na disposição dos brotos durante o seu crescimento. Dolcetto é uma variedade muito mais arbustiva, o que requer maior dedicação à poda verde durante o período de verão, em comparação com a Nebbiolo.

As vinhas são manejadas com métodos semelhantes aos orgânicos, sem o uso de herbicidas ou produtos sintéticos, seguindo o padrão do Sistema Nacional de Qualidade para Produção Integrada da União Europeia. Na adega, o processo de vinificação tende a ser minimamente invasivo, buscando preservar ao máximo as características do terroir e do microclima.


Vinificação


As uvas são colhidas à mão e separadas por parcelas. Cada vinhedo tem seu momento exato para ser vindimado, mas normalmente se inicia pela Dolcetto e depois segue para a colheita da Nebbiolo. Ao chegar na cantina, as uvas são vinificadas individualmente, para preservar as características de cada vinha, com fermentação espontânea. Os processos seguintes são específicos para cada variedade, pois a Dolcetto e Nebbiolo são muito diferentes entre si.

A Dolcetto é uma uva que demanda cuidado na cantina. A casta passa por maceração pelicular curta para preservar a fruta viva no vinho finalizado e não permanece em contato com as borras. Por ser muito delicada, a uva pode sofrer redução e desenvolver aromas e sabores desagradáveis. Para mitigar esse problema, é realizada decantação uma vez por semana, a partir do mês de outubro, até o engarrafamento em agosto do ano seguinte.

O tempo de maceração da Nebbiolo depende da safra, podendo variar de médias ou mais longas. Porém, também é importante limpar o vinho das borras. Os vinhos elaborados com Nebbiolo requerem tempo em madeira para poder arredondar os taninos, muito presente nos vinhos jovens. O tempo em madeira confere complexidade aos vinhos, em termos de aroma e sabor, resultando em grandes vinhos de guarda.

Os vinhos classificados como Dolcetto Alba DOCG estagiam por 12 meses em tanques de aço inoxidável, com exceção de Dolcetto Alba DOCG Superiore, como o Dolcetto di Diano d'Alba DOCG Sorì Pradurent Superiore, que estagia por 10 meses em barricas de terceiro uso.

Os vinhos sob as denominações Barbera d'Alba DOC e Nebbiolo d'Alba DOC permanecem por 20 meses em barricas francesas, sendo 50% novas e 50% de segundo uso, e são decantados duas vezes ao ano com sedimentação natural.

Os vinhos Barolo DOCG estagiam 24 meses em barricas francesas, onde ocorre a fermentação maloláctica, 12 meses em grandes barricas de 3 mil litros e mais 12 meses em garrafa. Resultando em vinhos harmoniosos com taninos doces e elegantes.

Os Langhe têm feito um excelente trabalho nos últimos 30 anos do ponto de vista da qualidade dos vinhos. A geração de Claudio Alario mudou radicalmente a forma de produzir vinhos, diminuindo o rendimento na vinha, controlando a fermentação e utilizando barris novos na produção. Essa iniciativa colocou a Dolcetto no mapa da viticultura mundial.


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